domingo, 20 de setembro de 2015

85° ENCONTRO 2015 D85

Foto: LUCIANA FERREIRA

Dia 20/09/2015

3° DIA DA TEMPORADA NO NÚCLEO DE MÚSICA DA BRASITAL

O surrealismo mostrou o quanto Alice pode ser transformada e como muitas outras estórias moram dentro de uma estória, se não buscarmos fidelidade ou um retorno ao original, mas um compromisso de criamos a partir dele.
No surrealismo os artistas recriam Alice se recriando já que a leitura é criação. O surrealismo mostrou o quanto a arte dá passagem para um movimento aonde a imaginação viaja pelo maravilhoso. Não o que Alice foi, mas o que pode vir a ser.
No surrealismo Alice não é mais literalmente uma criança, não existe mais o compromisso literal com a estória narrada. Alice se torna imagem poética, que convida associações inéditas e fagulhas de encontros que embaralham a ordem evidente das coisas. Alices surrealistas se transformam a cada aparição, dando passagem ao inconsciente do público. Alice se torna mito, encarnando uma menina que viaja por mundos profundos e parece transitar entre o sonho na vigília, enquanto descobrimos estupefatos que é impossível acordar se não existe fronteira entre a vida e o sonho, senão despertar. 
Adriana Peliano
Público: 70 pessoas

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